Lemos, com frequência, que
as tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças na nossa
vida. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo em que vivemos.
A máquina a vapor, a eletricidade, o telefone, o carro, o avião, a televisão, o
computador, as redes eletrônicas contribuíram para a expansão do capitalismo,
para o fortalecimento do modelo urbano, para a diminuição das distâncias. Mas
na verdade não são as tecnologias que mudam a sociedade, mas a sua utilização
no mundo capitalista que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de
tudo o que tem valor econômico. Para o capitalismo a expansão da tecnologia é
vantagem, pois junto com ela vem o lucro.
Inicialmente a internet foi
feita para uso militar hoje a internet continua sendo uma rede para uso militar,
mas também é utilizada para pesquisa no mundo inteiro, hoje também é possível para
todo tipo de negócios e formas de comunicação. A tecnologia basicamente é a
mesma, mas hoje está mais acessível, com mais opções, mais mercados, mais
pessoas.
Há um novo reencantamento
pelas tecnologias porque participamos de uma interação muito mais intensa entre
o real e o virtual
Já na educação as
tecnologias de comunicação não substituem o professor, mas modificam algumas
das suas funções. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de
dados, livros, vídeos, programas em CD. O professor se transforma agora no
estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por
buscar a informação mais relevante. Num segundo momento, coordena o processo de
apresentação dos resultados pelos alunos. Depois, questiona alguns dos dados
apresentados, contextualiza os resultados, os adapta à realidade dos alunos,
questiona os dados apresentados. Transforma informação em conhecimento e
conhecimento em saber, em vida, em sabedoria o conhecimento com ética.
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